sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Quando é que este ano para de ser uma m*rda?

Eu não sou derrotista. E eu não digo coisas destas. E não me costumo queixar assim tanto. Mas este ano superou todas as expectativas em relação ao que é ser um ano mau. Então, prefiro ser cliché e acreditar que novos anos trazem novas coisas.
A partir do momento em que em pedi que 2017 fosse melhor que 2016, sinto que agoirei, sinto que troquei prioridades na hora de pôr as doze passas na boca, não pensei nas pessoas importantes em favor daquelas que prometiam ser temporárias, talvez. Pedi sucesso para a minha vida e esqueci-me de pedir que tudo à minha volta fosse tão bem sucedido quanto eu. Mas nem eu fui bem sucedida. Deixei-me ir abaixo, discuti com pessoas, fiquei de mau humor, não estudei tanto quanto devia, faltei a aulas e, acima de tudo, perdi parte do que era, só porque deixei. Perdi, também, pessoas importantes, vi outras a sofrer. Vi perdas, dor, solidão e desespero. E senti-me sempre no meio do furacão, embora há quem diga que eu sou a tempestade natural. Não sou, estou sem forças, exausta.
Prometo que daqui a 30 dias vou ponderar os meus desejos. A minha terapeuta costuma dizer que eu não posso controlar o que vai fora de mim, mas eu não quero acreditar... Então, só espero que 2018 não seja o segundo capítulo de um 2017 que me deixou no fundo do poço. 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...