terça-feira, 30 de agosto de 2016

Opinião: "A Viúva"

A capa na versão em inglês, diferente da nossa.
Se já por aqui andavam comigo, devem lembrar-se deste texto aqui: "Só mais um livro...". Prometi que traria o mesmo, "A Viúva", para a rubrica mensal de livros, no entanto comecei a lê-lo, assim que acabei de ler "As Raparigas Esquecidas" (que adorei e podem ver a minha opinião aqui), e não me despertou grande interesse, tanto que nem a meio do livro cheguei, continua na minha mesinha de cabeceira, com outro que ando a ler, muito devagarinho, por cima: "Pôr a Casa em Ordem", de Matt Ruff. Escusado será dizer que a leitura me tem passado um pouco ao lado, e não me orgulho!

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Palavras à minha Consciência

Quando acreditares que tudo está mal, olha à tua volta, vê tudo o que existe de bom por aí e mesmo dentro de ti... Provavelmente continuas a sentir tudo mal, eu sei, conheço esse sentimento que nos coloca naquele beco escuro, claustrofóbico, imundo. Mesmo assim, mesmo sabendo que nada te faz sentir melhor - por enquanto -, vê tudo aquilo que tens conquistado, todas as barreiras que derrubaste, todas as tuas capacidades, todas as coisas, pessoas e emoções negativas que já conseguiste afastar da tua vida, mesmo que por momentos. E depois pensa que isso que estás a sentir é "só mais uma fase", como todos gostam de dizer, é só mais um peso do qual te vais conseguir livrar, em breve, e que te servirá de inspiração para outra "fase" que aí virá, porque elas vêm e cabe-nos apenas olhá-las de frente, com aquela confiança que está lá bem no fundinho, e dizer "Não vou deixar que tires o melhor que há em mim!". Só não desistas, por ti, essencialmente.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Cartas do Passado #3

abandonada
Como sabes que és o pior pesadelo de quem mais queres?
Quando a pessoa procura, sobretudo, paz interior e tu só sabes como lhe tirar o sossego.
Quando a pessoa gosta do seu espaço e tu precisas demasiado dela para que o consigas respeitar.
Quando a pessoa gosta de estar sozinha com os seus pensamentos e tu precisas de tanta atenção que não entendes como a libertar.
Quando a pessoa se farta de tudo muito facilmente e sabes que já aturou demasiado da tua personalidade complicada.
Quando a pessoa estava habituada a viver sem preocupações e dores de cabeça e tu és a mais turbulenta que lhe poderia aparecer pela frente.
Quando tu te sentes o ser que tanto precisa de amor e o mais carente à face da terra e imploras que te agarrem, não as mãos mas, por completo e a pessoa não sabe o que é ou como segurar o mundo do outro.
B.P., 2015

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Um NÃO às (des)ilusões

É tão simples andar iludido por aqui, é tão fácil estar enganado em relação a tudo e a todos. Começando pelo simples facto de não sabermos o nosso destino final. Batalhamos uma vida inteira, por tudo e mais alguma coisa, temos sonhos, ambições, projetos, para um dia simplesmente fecharmos os olhos e nada mais haver, se quisermos ser práticos em relação à morte, algo que não costumo ser, acreditando que há algo mais... E notem que não estou a querer ser derrotista, quero ser apenas realista. Nós nem sequer sabemos como ou quando vamos perecer, contudo não conseguimos ser bons, nem connosco, nem para com outros, em tantos momentos, podendo qualquer um ser o último.

sábado, 20 de agosto de 2016

Eu ❤ Cozinhar: Massas e Eu - Parte II

Mais um sábado com receita! E hoje trago-vos uma coisa que como americana que não sou, mas que bem podia ser pelo gosto na comida, adoooro! E é... Macarrão com queijo.
Há aquela receita em que pego num bocadito de leite, queijo, óregãos e massa e levo ao microondas e chega para consolar e ajuda uma estudante longe da comidinha da mãe (não que eu também não me saiba apresentar muito bem na cozinha!), mas esta não tem naaada a ver com a versão do desenrasque. É absolutamente delicioso, super rápido, enquanto coze a massa faz-se o resto, e fica bem vistoso. O senão: não é nem um pouco dietético! Mas uma vez por outra, não faz mal a ninguém, right?

Macarrão com Queijo
Ingredientes (para 5-6 pessoas):
- 400g de macarronete
- 60g de margarina
- 60g de farinha
- 400ml de natas (eu uso de soja ou sem lactose)
- 200-300ml de leite (também uso sem lactose)
- 200g de queijo mozzarella ralado (Pingo Doce)
- Sal e óregãos q.b. (também pode levar noz-moscada)
- Ingrediente extra à escolha: cogumelos, delícias do mar, fiambre, camarão, bacon...

Modo de preparação: 

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

5000 visualizações + "Tag da Verdade"

Wow, em pouco mais de dois meses cheguei às 5000 visualizações. Tenho de vos agradecer a todos, àqueles que acompanham com assiduidade os meus textos, àqueles que acompanham os temas que lhes interessam, e até àqueles que abrem a página mas se assustam com o tamanho daquilo que eu escrevo. Não sabem o quão importante é para mim saber que há pessoas interessadas nas palavras que aqui vou colocando... Obrigada!
Para "comemorar" o alcance desta meta, que julguei vir mais tarde, vou responder a mais uma daquelas tags que gosto tanto e que vi, mais uma vez, no blogue Conta Tudo Cacau. Apenas adaptei, como usual, para o português de Portugal, e retirei algumas perguntas, de modo a que não se tornasse tão massadora.
Sem mais demora, ficam aqui as minhas respostas, rápidas e sinceras:

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Cinema de Férias: a opinião final

Olá,
Devem-se lembrar que, no final de junho, escrevi este texto, em que vos apresentava uma pequena lista de filmes variados, os quais pretendia ver nas férias. E se não leram, ainda vão a tempo! *blink eye*
Well, já vi quatro dos filmes que vos apresentei (e um bocadito de um - explico depois), e já era tarde! Por isso, trago-vos hoje a minha humilde opinião acerca dos mesmos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Distrações (+ AHS)

Olá, olá. Antes de mais, uma boa semana para todos!
american horror story logo
Sei que, da última vez que falei em séries, disse que ia ver Orange is the New Black, que segue a vida de várias reclusas numa prisão feminina e até que nem é má, no entanto não me estava a "prender", não consigo entender o motivo... Conclusão, nem cheguei a acabar a primeira temporada, porque acredito que não devemos perder muito tempo em algo que não nos traz nada de bom, e eu não estava a ganhar qualquer entusiasmo! Então continuei a minha busca por uma nova série que mantivesse a minha mente ocupada e que trouxesse algum ânimo, depois de How I Met Your Mother, e encontrei aquela da qual há muito tempo ouvia falar e, estupidamente, nunca tinha começado a ver: American Horror Story. Meu Deus, como é que eu nunca tinha visto isto?! Estou a adorar, absolutamente! 

sábado, 13 de agosto de 2016

Felicidade e quilos a mais

Depos do pesadelo que vivi esta semana, as coisas já estão calmas e já há tempo, força e vontade para escrever novamente, após estes diazitos de ausência. E já agora aproveito para agradecer o apoio de todos!
Mas vamos ao que interessa para o momento!
Recentemente, vi mais uma daquelas publicações/imagens no Facebook que devia existir em dobro ou em triplo, por dois motivos: primeiro, para que todos os preconceituosos começassem a entender que qualquer um é bonito do jeito que é e o que importa é gostar de si mesmo, e segundo, porque são necessários estes pequenos empurrõezinhos para uma autoestima mais elevada.
Já não é a primeira vez que abordo, aqui, o tema do excesso de peso e da autoestima, mas tenho várias razões para tocar tanto nestes pontos, e uma delas é o facto de eu própria ter excesso de peso e ter de trabalhar constantemente no amor próprio, porque a sociedade não ajuda, e porque, sinceramente, não quero mudar e só desejo sentir-me melhor com aquilo que sou, além de que creio que ainda há muitas ideias disparatadas acerca de pessoas gordas (e, por favor, não entendam "gordo" como uma coisa má, é apenas um adjetivo, como é alto, baixo, magro, etc.), tal como vou enumerar:

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Ao desgraçado que nos fez sofrer numa tarde interminável:

incendio
Sim, tenho muita raiva de ti. E eu nem gosto de ser rancorosa, nem muito menos sou destas coisas. Mas o medo faz-nos pensar em tudo...
Não te desejo a morte, pelo menos rápida, mas também não desejo que apodreças numa cela de cadeia (algo que sabemos que não costuma acontecer, infelizmente). 
Apenas desejo, utopicamente, que te prendam a umas destas árvores, das que ficaram por arder pelo fogo que ateaste, que lancem o fogo à tua volta e que sofras, que sofras muito ao vê-lo aproximar-se de ti, que tenhas todos os teus pertences a rodear-te e que vejas que está tudo prestes a ser "comido" pelas chamas, e que te doa, como nos doeu a nós o coração, de tão apertado que esteve. Que sejas consumido, por muito tempo, por um inferno ainda pior do que aquele que esta tarde foi para nós. E que ainda saias vivo, com o trauma e as mazelas para sempre, porque gente como tu não merece absolutamente nada. E nem me peçam calma ou compreensão, porque pode, por enquanto, ter acabado por aqui, mas vejo-o a lavrar do outro lado da encosta e dói a alma só de pensar pelo que passámos e por o que os outros estão a passar igualmente.
E isto é para ti e para todos os que fizeram o mesmo que tu por todo o nosso país.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A dor emocional também é física

Frequentemente, pessoas que sofrem de ansiedade, depressão e outras condições, tal como transtorno obsessivo-compulsivo, por exemplo, ouvem frases como: "Isso é tudo da tua cabeça.", "Há pessoas com mais problemas que tu.", "Pelo menos não tens nenhuma doença.", "Vai tudo ficar bem.", whatever. No entanto, não, não é "só da cabeça"; não, os problemas não são maiores ou menores, são subjetivos e cada um sofre à sua maneira e sente ao seu jeito; e sim, a pessoa sofre de alguma patologia, que merece tanta atenção quanto sintomas de determinadas doenças físicas. Pessoas com ansiedade não precisam que lhes digam para se acalmarem, para "não pensar nisso"; pessoas com depressão não precisam que lhes digam que há problemas maiores que os delas ou que está tudo bem; pessoas com TOC não precisam que lhes digam que estão a ser loucas e nada do que façam pode mudar o rumo das coisas. Este tipo de pessoas precisa de atenção, precisa de conforto, não precisa de ser contrariada, mas sim, na maior parte das vezes, de ajuda de um profissional que não lhe atire banalidades à cara, como faz a maioria dos familiares, colegas, amigos, etc, sem ter noção do mal que fazem.

sábado, 6 de agosto de 2016

Eu ❤ Cozinhar: Massas e Eu

 Parece que o sábado passou a ser dia desta rúbrica! Algum dia isto vira blogue de receitas, que acham??
Hoje, trago-vos uma massa que já não faço há imenso tempo mas da qual, a andar pela galeria do meu telemóvel, vi umas fotos e fiquei com imensa vontade de petiscar. E, por isso, como já sabem que não gosto de ficar com estes sentimentos reprimidos, vim partilhar com vocês a receita que é, mais uma vez, super simples! E a próxima tem de ser o meu macarrão com queijo, é de comer e chorar por mais. Anyway, sou doida por massas...
Não sei quantidades certas, tenho a receita aqui escrita tal como vos vou passar, mas é só colocar tudo o que vem nos pacotes. Ehehe.

Fettuccine Salteado
 
Ingredientes (5 pessoas)
- 1 embalagem de fettuccine
- 1 embalagem de miolo de camarão
- 1 embalagem de delícias do mar 
- 1 lata de cogumelos
- Espinafres
- Queijo Feta (cortado em cubos)
- Azeite
- 3 dentes de alho
- Oregãos, salsa picada e sal q.b.

Modo de preparação: 
  1. Passar as folhas dos espinafres em água a ferver, sem deixar cozer totalmente.
  2. Cozer o fettuccine e o camarão (separadamente).

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Cartas do Passado #2


painting
Desculpa-me. 
Desculpa-me os ciúmes. 
Desculpa-me as cenas. 
Desculpa-me a irritabilidade. 
Desculpa-me, só. 
Não sou fácil, nunca serei. Sinto-me incompleta a cada momento, há um sentimento de vazio constante, uma dor encoberta por uma capa de papel que passa a vida a rasgar.
Sinto que só tu podes reparar o dano que há em mim, o soberbo e profundo dano dentro de mim. Todas as horas que todos os outros perderam a rasgar cada pedacinho meu e a atear-lhes fogo, peço-te, só a ti, que os busques, que enfeitices as cinzas e que voltes a construir o que fui, aquilo que tenho medo de não voltar a ser. Eu era feliz, juro que era feliz, muito feliz – talvez não tanto. Ou então, julgo e apenas creio ter sido feliz porque assim o desejava.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Filhos de quatro patas (Comprovado!)

Acho que já é hora de eu vos apresentar a minha linda, querida, chatinha, babosa, a minha riqueza, a minha mais-que-tudo, a Lolita (!!!). Ela é o que a maioria chama de "rafeiro" (termo que não gosto porque, por vezes, é usado de forma pejorativa), ou seja, não tem raça definida, pois é resultado do cruzamento de um Yorkshire Terrier (o pai) com outro SRD (a mãe). Tem, neste momento, 6 aninhos, mas veio para minha casa com pouco mais de 3 meses, o que quer dizer que cresceu e se desenvolveu connosco. 
Mas não venho aqui em vão, só porque quero apresentá-la. Venho aqui porque, ultimamente, tenho visto vários artigos na internet que falam sobre a relação entre um cão e o seu "dono". Antes de mais, coloco "dono" entre aspas porque não concordo com a denominação pois não creio que seja dona da Lolita, simplesmente a adotei, ela não é da minha posse, right? Prefiro, ainda assim, o termo "tutor", que começa a aparecer em alguns locais, mas não me importo nada de ser a "mãe" de um ser de quatro patas.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Rubrica: Livros do Mês #3

E aqui estou eu novamente, mais um mês, com três livros para vocês. E desculpem, não consigo resistir, tenho mesmo de dedicar o mês de agosto aos policiais para poder falar desta trilogia de Karin Slaughter, das minhas autoras preferidas, sem sombra de dúvida e não precisei de muito para ficar a adorar. (E vejam que slaughter, em português, é chacina.)
Na verdade, é uma trilogia em Portugal no entanto os livros originais fazem parte de uma série de dez livros, a série "Will Trent", sendo que o último foi publicado já este ano. Mas, como prefiro ler em português, tenho de me resignar e ficar contente por já ter lido estes três. E ter amado!
O primeiro da trilogia foi um livro que me marcou bastante, foi dos primeiros policiais que li que realmente descrevia cenas como eu procurava, de tal maneira que os meus pais questionavam se eu deveria continuar a ler "aquela coisa"... Mas a autora não tem qualquer medo de chocar o leitor, todas as cartas são postas na mesa, não há nada que fique subentendido, não há nada que fique por dizer porque é demasiado perverso, desagradável, ofensivo, whatever
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