Desculpa-me.
Desculpa-me os
ciúmes.
Desculpa-me as cenas.
Desculpa-me a irritabilidade.
Desculpa-me, só.
Não sou fácil, nunca serei. Sinto-me incompleta a cada momento, há um
sentimento de vazio constante, uma dor encoberta por uma capa de papel que
passa a vida a rasgar.
Sinto que só tu podes reparar o dano que há em mim, o soberbo e profundo dano dentro de mim. Todas as horas que todos os outros perderam a rasgar cada pedacinho meu e a atear-lhes fogo, peço-te, só a ti, que os busques, que enfeitices as cinzas e que voltes a construir o que fui, aquilo que tenho medo de não voltar a ser. Eu era feliz, juro que era feliz, muito feliz – talvez não tanto. Ou então, julgo e apenas creio ter sido feliz porque assim o desejava.
Pergunta ao mundo como me sentia antes deles, pergunta ao mundo como me sentia antes de me despedaçarem, pergunta o que senti a cada minuto que me molestaram e pergunta também como era antes do mundo me conhecer. Aposto que saberão responder a cada uma das perguntas com exatidão porque, provavelmente, viram na novela da noite. E agora pergunta como era antes de te conhecer e como sou agora, que te conheci. Talvez não esteja melhor, infelizmente e, por isso, desculpa-me também.
Sinto que só tu podes reparar o dano que há em mim, o soberbo e profundo dano dentro de mim. Todas as horas que todos os outros perderam a rasgar cada pedacinho meu e a atear-lhes fogo, peço-te, só a ti, que os busques, que enfeitices as cinzas e que voltes a construir o que fui, aquilo que tenho medo de não voltar a ser. Eu era feliz, juro que era feliz, muito feliz – talvez não tanto. Ou então, julgo e apenas creio ter sido feliz porque assim o desejava.
Pergunta ao mundo como me sentia antes deles, pergunta ao mundo como me sentia antes de me despedaçarem, pergunta o que senti a cada minuto que me molestaram e pergunta também como era antes do mundo me conhecer. Aposto que saberão responder a cada uma das perguntas com exatidão porque, provavelmente, viram na novela da noite. E agora pergunta como era antes de te conhecer e como sou agora, que te conheci. Talvez não esteja melhor, infelizmente e, por isso, desculpa-me também.
B.P., 2014
Me arrependo de muita coisa que fiz.
ResponderEliminarcanaleusendoassim.blogspot.com
Pior mesmo é arrependermo-nos daquilo que nunca fizemos.
EliminarMas sim, não deve haver quem não se arrependa de algo que fez!
Profundo e intenso!
ResponderEliminarE agora pergunta como era antes de te conhecer e como sou agora, que te conheci..
Eis a questão que me faço!
Beijos!
A pior coisa é nos arrependermos daquilo que queríamos fazzer mas nao fizemos. Dói demais...
ResponderEliminarUma reflexão profunda!! Fiquei emocionada ao ler e ao pensar em coisas que fiz e me arrependi.
ResponderEliminarBeijo!
Oi, tudo bem?
ResponderEliminarEsse é um texto bem interessante, me fez pensar nas coisas que eu já fiz e que me arrependo e das coisas que deixei de fazer, as oportunidades e pessoas que eu deixei passar.