terça-feira, 2 de agosto de 2016

Filhos de quatro patas (Comprovado!)

Acho que já é hora de eu vos apresentar a minha linda, querida, chatinha, babosa, a minha riqueza, a minha mais-que-tudo, a Lolita (!!!). Ela é o que a maioria chama de "rafeiro" (termo que não gosto porque, por vezes, é usado de forma pejorativa), ou seja, não tem raça definida, pois é resultado do cruzamento de um Yorkshire Terrier (o pai) com outro SRD (a mãe). Tem, neste momento, 6 aninhos, mas veio para minha casa com pouco mais de 3 meses, o que quer dizer que cresceu e se desenvolveu connosco. 
Mas não venho aqui em vão, só porque quero apresentá-la. Venho aqui porque, ultimamente, tenho visto vários artigos na internet que falam sobre a relação entre um cão e o seu "dono". Antes de mais, coloco "dono" entre aspas porque não concordo com a denominação pois não creio que seja dona da Lolita, simplesmente a adotei, ela não é da minha posse, right? Prefiro, ainda assim, o termo "tutor", que começa a aparecer em alguns locais, mas não me importo nada de ser a "mãe" de um ser de quatro patas.
Farto-me de dizer que não sei o que é ser mãe de verdade, no entanto tenho um cheirinho disso com a minha pequenita e não me refiro apenas à parte das responsabilidades que o facto de termos um cão em casa acarreta (ensinar a fazer isto e aquilo, repreender quando necessário, modelar de acordo com o nosso estilo de vida, etc.), nem só à necessidade deles de carinho (e é muito mimada esta Lolita, deixem-me que vos diga!). Refiro-me à conexão que se cria e que começa a ser estudada, mas que considero inexplicável, entre o cão e o tutor, isto quando se trata, claro, de um cão que está a maior parte das vezes em casa e que mantém contato com a família/pessoa com quem vive (you know what I mean). Não sei se esta ligação acontecerá entre um cão e um humano que o tenha preso a uma corrente, que apenas o vê para o alimentar, dar água e mandar guardar a casa, coisa que, infelizmente, é demasiado usual, no entanto duvido que se estabeleçam tais laços.
Para verem a dimensão da coisa, foi com a Lolita que eu tomei consciência do quão importantes os animais, que consideramos irracionais (mas isso é outra história), são. Apesar de sempre ter tido uma paixão por bichinhos, foi com ela que eu percebi que eles realmente são seres com sentimentos, e mesmo emoções, percebi a inteligência que há por detrás daqueles olhinhos brilhantes e pedinchões, percebi a enorme capacidade que eles têm de nos mostrar o mundo de outra forma, como eles são capazes de amar incondicionalmente e de o demonstrar mais eficientemente que certos humanos. Foi com a minha pequenita que me tornei uma verdadeira defensora dos animais e dos direitos deles porque tal como a amo, desta maneira inexplicável que, para mim, até agora, é o amor de mãe que sou capaz de dar, todos os outros animais merecem ser amados, merecem respeito, merecem ser tratados como seres com sentimentos que são, sofrem física e emocionalmente, precisam que olhemos por eles e que precisam de ser defendidos!

Acho que consegui chegar ao ponto que queria, que realmente há uma ligação muito forte, mesmo como se de mãe e filha nos tratassemos: mães, sabem quando têm de deixar o vosso bebé com alguém pelas primeiras vezes e a ansiedade é enorme porque só querem saber dele e estar com ele e tudo com ele? Eu sei como é isso, acreditem! (Don't judge me.)
Mas sobre factos científicos e/ou de estudos, não sou muito capaz de vos falar, no entanto deixo-vos aqui alguns links com coisas interessantes que tenho visto, caso vos desperte alguma curiosidade (é so clicar nos títulos):
 

A razão deste último vídeo é a suposição de que os cães podem ficar parecidos com os seus turores. Eu não acho que isso aconteça fisicamente, no entanto a nível de feitios, concordo com quem o diz, pois tenho cá em casa a prova de que a minha personalidade influenciou, em grande parte, a maneira de ser da Lolita. Além de que os cães têm, como é óbvio, de se habituar à rotina e aos hábitos da família, o que é logo um ponto de partida. 
De uma coisa e só disso tenho a certeza: é a maior alegria ter este pequeno grande ser de quatro patas comigo!

24 comentários:

  1. Ah, eu sei exatamente o que você está falando. Tenho minha pequena Kenny uma poodle toy de 13 aninhos (já já 14)e somente eu sei o quanto sofri as vezes que ela ficou doente e até durante as 3 operações que fez, quando aos 6 anos teve que retirar as maminhas por conta de nódulos. As horas que passou fazendo as cirurgias foram longas e terríveis para mim. Cada vez que se adoenta... Mas também sei cada alegria que ela me dá. As pessoas seriam melhores se entendessem essa relação. Parabéns pelo post.

    www.atraentemente.com.br

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    1. Felizmente cada vez mais pessoas começam a entender esta relaçao e a dar valor aos animais :)
      Tudo de bom para a sua menina!!

      E obrigada pelo comentário!

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  2. Amor de mãe por minha filhinha Nina...amo minha dog<3

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  3. Que coisa linda de se ver.Eu também tive um amor de quatro patas,mas infelizmente tive que doá-lo, pois onde eu morava o vizinho reclamava e eu não pude ficar com ele. Meu coração dói até hoje de saudades do meu Lupinho.

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  4. Depois de ser mãe, falamos right??

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  5. Que texto lindo!! Tenho o Snoopy há quase quatorze anos. Trouxemos ele filhote com poucos dias de vida e desde então ele se tornou um membro da família. Ele não pede, ele manda! Na hora que ele quer brincar, se exercitar, leva o brinquedo para meu marido ou para mim. Temos que olhá-lo enquanto come sua ração.
    PS: A Lolita é muito fofa!

    Beijo,
    Cidália.

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    1. Ohh, obrigada! Quando elogiam a Lolita fico toda derretida, ehehe. Beijos!

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  6. a amores perfeitos e fidelidade genuína e desprendida!

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  7. Não tenho animal de estimação, mas já tive e sei bem o que expressou, Bia. Creio que um cãozinho é um ser que nos ajuda a crescer e a evoluir como seres humanos. Enriquecem nossa existência, enchendo-a de alegria e de sentimentos como imensa tristeza de quando morrem.

    A natureza sabe o que faz. Não entendamos talvez, mas sabe!

    Até a próxima, Bia.

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  8. Não tenho um pet, apesar de reconhecer a importância que esses carregadores de fofura possuem, infelizmente quando a minha cadelinha morreu, não quis ter outro.

    Beijos da Nanáh!

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Tenho o meu bebê, Josh, Beagle. Sou apaixonada! Sempre gostei de cachorros, mas o meu primeiro amor, foi Connan, pastor alemão. Ele era meu irmão, e com ele aprendi o que é o amor verdadeiro entre um ser humano e um animal. Infelizmente, ele se foi... Até hoje choro pelo acontecido. Ele vai estar para sempre em meu coração. Nunca deixarei de amá-lo.
    Parabéns pelo post!
    Linda Lolita!

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    1. Oh, que triste... Nem quero imaginar qual será a dor dessa perda!
      Beijos. Obrigada!

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  11. Eu tenho uma cadelinha e posso afirmar que ela é o amor da minha vida!!
    AMO A MUITO MESMO
    nem quero pensar quando chegar a hora de ela partir :'(
    Parabéns pelo post.
    Beijinho

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  12. Oi,
    Lendo seu post não tive como não lembrar da minha cachorrinha já falecida... Ela tinha 17 anos e devido à complicações precisamos sacrificá-la. Foi muito doloroso pra mim, mas não tinha sentido por egoísmo meu, mantê-la em uma vida sem alegria e de sofrimento.

    Hoje em dia tenho 5 gatinhos que são meus xodós.

    Beijos
    http://sobrecadamomento.blogspot.com

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  13. Olá
    Eu tenho dois filhos também, são gatos um macho e uma fêmea. São meus amores, minha diversão, minha distração e minha felicidade. Não sei como tem gente que não gosta de bichinhos, eu não me imagino sem eles.
    Amei conhecer sua nenenzinha e amei demais o post.
    Beijuh

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  14. Oie tudo bem?
    Ai gente como eu amo cachorro, tenho um ilhasa apso de quase dois anos, ele é meu xodozinho!
    Gente que não gosta dessas fofuras nem é gente...
    Beijos

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  15. Oie, tudo bem? Quando era criança em casa sempre tinha animais, as vezes cachorro, ou gato, já tivemos coelhos, passarinhos, até peixinho. Mas depois que cresci foi ficando mais difícil e a vida mais corrida. Mas ainda sonho em ter um cachorrinho de novo. Adorei o post! Beijos, Érika ^^

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  16. Ahhhhhh Pets! Essas criaturinhas são fantásticas... Como não amar? Como não querer fazer todas as suas vontades? Eles já nascem nos amando de uma forma tão incondicional, seria maldade não amá-los na mesma proporção.

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  17. Olá !!! Amo demais. Tive vários bichinhos desde pequena (gatos, cachorros, coelho, peixinhos) . As que mais marcaram foram minhas cachorrinhas, Katita que ficou com a gente até 13 anos, e agora Lilika com 2 anos. Elas pegam nossas manias, e nós aprendemos muito com elas. Eles se tornam parte de nossas vidas. Ótimo seu post, bjoo

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