A capa na versão em inglês, diferente da nossa. |
Não posso dizer, ainda, grande coisa acerca deste suposto thriller psicológico, como é aclamado, no entanto creio que uma das coisas que me cansou nele foi "presenciar" a submissão que há da mulher em relação ao marido, duas das personagens centrais, e da forma como esta esposa/viúva põe o homem num pedestal e aceita tudo o que dele vem, e se lerem o livro, creio que vão entender do que falo... Pelo que me parece, isto nada tem a ver com a temática dele, a não ser por querer mostrar o que se passa na vida de um casal que é abalado pelo facto de um deles ser suspeito de um crime, e de querer transmitir os sentimentos do outro elemento. E embora isso seja bastante interessante, não consegui chegar lá...
Algo que também poderia tornar o livro numa boa obra era a própria temática, o rapto de uma criança, a obscuridade do ser humano, coisas extremamente sensíveis, no entanto não achei que a escrita fizesse jus ao tema. Creio que poderia haver um vocabulário mais rico, construções menos monótonas, e não sei se devo culpar a autora ou quem traduziu. Mas não quero, de forma alguma, estar a ser injusta, ademais porque é o primeiro livro que Fiona Barton lançou (e todos temos de começar por algum lado!) e também porque não consegui encontrar críticas negativas e eu não me considero experiente no assunto, obviamente. Por estes motivos, prometo que vou mesmo tentar ler o livro, por menos apelativo que esteja a ser, e tentarei trazer-vos os pontos positivos.
Esperemos que o ar da praia, que aí vem, me dê outro ânimo para a leitura!
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