Olá, olá,
Este mês, como estou cheia de trabalho e com tanta coisa para estudar, resolvi fazer um dois em um, com o top 3 de novembro. Então, os livros que trago são aqueles que, por algum motivo, tenho de ler, quer porque precise mesmo, quer porque foram falados e me suscitaram interesse. Devo dizer que qualquer um deles é bastante apelativo, embora nem sempre concorde com tudo o que lá é dito, como é o caso do último que vou apresentar.
- "O Bailado da Alma", J. L. Pio Abreu - é um livro com alguma abordagem mais científica do tema, mas sem requerer a compreensão de grandes palavrões ou conceitos demasiado técnicos. Reparem que o li ainda antes de ter entrado em Psicologia, antes de saber quem era, realmente, o autor, e antes de perceber, sequer, muitos termos, e não considero que seja extremamente complicado entender a ideia geral e a sua essência, além de que pode ajudar o mais leigo a refletir e a entender um pouco sobre o significado de mente e as suas funções (e disfunções). Também do professor Pio Abreu, existe um outro livro que já li, parcialmente, em formato digital, não estando ainda na minha estante, e que recomendo: "Como Tornar-se Doente Mental" - é um livro divertido, em que o autor nos "dá" a receita para chegar às doenças mentais e em que a psicopatologia é abordada de forma bastante diferente, bastante mais descontraída, mas sem perder o rigor científico. Aconselho! (Nenhum deles me foi recomendado, mas sim o livro, esse de caráter mais académico, "Introdução à Psicopatologia Compreensiva", que ainda não comprei pois encontra-se esgotado.)
- "O Homem que Confundiu a Mulher com um Chapéu", Oliver Sacks - parece divertido, não é? Para quem não sabe, Oliver Sacks foi um neurologista e professor de psiquiatria e o livro trata-se, realmente, da descrição de pacientes e dos seus "desequilíbrios". E o título do livro refere-se, de verdade, a um dos primeiros casos relatados nas suas páginas, se não mesmo o primeiro: um homem com um déficit no reconhecimento de imagens como um todo, inclusive faces. Bem estranho, right? Mas isto, e muitas outras coisas intrigantes, pode acontecer na nossa mente/cérebro e pode tornar-se bastante interessante, não só para um estudante de Psicologia, ler esta obra. Estou, atualmente, a ler em formato digital, no entanto, é um livro que eu quero mesmo na minha estante, por razões mais que óbvias!
- "Why Men Don't Listen and Women Can't Read Maps", Allan & Barbara Pease - ou, em Português, vejam só, "Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor". Embora este título seja o título de um capítulo do livro, parece-me que seja só para levar as pessoas a comprar. Digamos que é bem... Uhh, diferente? Este livro surgiu-me no contexto de um trabalho sobre as diferenças entre os géneros, mas digo, desde já, que nada de científico nos é aqui apresentado, na minha opinião, e chega a ser irritante ver tantos estereótipos, quase preconceitos, juntos. Mas enfim, li porque quis e sugiro que façam o mesmo, se não tiverem nada melhor para fazer, talvez. Afinal, até pode ser bem divertido reparar o quão erradas estão determinadas ideias numa coisa que promete "trazer uma visão científica (e bem humorada) das nossas diferenças".
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