A ausência tem sido prolongada mas, sim, estou viva. Só parcialmente, no sentimento, mas viva. Falta a motivação, falta a alegria, falta a vontade de fazer seja o que for. Falta também o ar, muitas, demasiadas, vezes. O sufoco é físico, é psicológico, não consigo entender, mas está cá e só anseio, com uma ânsia ainda maior do que aquela que me aperta o peito, por aquele segundo em que sei que consigo respirar novamente.
São praticamente inevitáveis os momentos de recaída, os momentos em que nos sentimos fracos e incapazes de qualquer ação. No entanto acredito que, de cada vez que passamos por estas fases de fraqueza, saímos delas com mais ânimo, com mais vontade de fazer algo por nós, com o desejo de conseguir alcançar o máximo possível até que entremos, novamente, em mais um destes túneis...
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