sexta-feira, 1 de julho de 2016

Pseudo Psicologia

pseudo psicologia
"10 Regras Zen"
Ao andar pelo meu feed do Facebook, vi esta imagem, que algum amigo meu partilhou e sobre a qual considerei interessante falar aqui convosco. 
Como penso que já referi algumas vezes, pois é a minha opinião e é o óbvio, vivemos num mundo em que todos vivem em stress, sob pressão, com ansiedade, sofrem de depressões, passam a vida com dores de cabeça, no sentido literal e figurativo, etc. Há pequenas coisas que eu sei que não são fáceis de pôr em prática, mas se pensarmos bem até parecem simples e podem, com certeza, ajudar-nos a ser mais felizes, a aproximarmo-nos, mesmo que muito pouco (visto que parece quase impossível) de um "estado zen". Ter paz interior é tão importante, já pensaram nisso?
Fiz então, uma pequena adaptação da imagem/mensagem que vi:
  1. Deixemo-nos de comparações: muitas vezes, somos infelizes porque passamos a vida a compararmo-nos com os outros, a ver o que temos e o que o outro tem, a ver como vivemos e como o outro vive. Achamos, quase sempre, que o que o outro tem é melhor do que aquilo que possuímos. Basta pensar no caso de nós, mulheres, que só sabemos olhar para o nosso corpo, por exemplo, e para o das nossas semelhantes e pôr defeitos naquilo que temos. E outra coisa: jamais comparar alguém com outra pessoa... E vocês sabem do que estou a falar. Faz-nos mal a nós e deixará o outro embaixo.
  2. Deixemo-nos de competições: associado ao ponto anterior, está este. Se achamos que o que o outro tem é melhor, queremos alcançá-lo, ultrapassá-lo, ser ou possuir melhor. Raramente, lutamos por atingir um melhor "eu", pois estamos demasiado focados em ultrapassar o que o outro tem de bom. 
  3. Deixemo-nos de julgamentos: ui, neste ponto poderia falar de mil e uma coisas mas quero manter-me pragmática: basta pegarmos em qualquer situação em que criticamos tudo o que o outro faça, nunca tentamos entender os seus motivos, seja para o que for, achamos que apenas as nossas ações são corretas e julgamos o outro por agir de maneira diferente de nós. E fazemos isto over and over again, só porque sim, só porque não existe empatia, só porque não nos permitimos tentar andar nos passos do outro.
  4. Deixemo-nos de raiva: volta a questão da falta de empatia, volta a questão de nunca tentarmos entender o outro, aparece a questão de não nos conseguirmos desapegar das situações e de adorarmos remoer, remoer e remoer sentimentos tão negativos, que nada nos podem trazer de bom ou de saudável. Mas quantas vezes discutimos por coisas insignificantes? Quantas vezes ficamos chateados com os outros por coisas sem sentido? E depois queixamo-nos da nossa infelicidade...
  5. Deixemo-nos de arrependimentos: volta a questão da dificuldade em relação ao desapego... Como se não bastasse tudo o resto, ainda nos arrependemos de não ter feito isto ou de o ter feito, de ter dito isto ou de não o ter dito, de nos termos chateado com alguém, de termos tomado alguma decisão ou da falta dela, etc. O arrependimento não nos deixa seguir em frente, ficamos, eternamente, a pensar em situações que já passaram e que em nada vão mudar por pensarmos nelas e por acharmos que podiam ter sido diferentes. Aconteceu, aconteceu... Não aconteceu, paciência... Simple.
  6. Deixemo-nos de preocupações: wow, esta é difícil e eu que o diga (a ansiedade é lixada...) mas é verdade: a preocupação, seja com o que for, é das coisas mais desgastantes, mais cansativas, mais (nem sei). A preocupação é simplesmente estarmos a trazer para o presente algo que ainda não aconteceu, algo que, muito provavelmente, até poderá nem acontecer... Estamos apenas a sofrer por antecipação e isso é, definitivamente, das piores coisas na nossa vida e, sem dúvida, algo que nos envelhece precocemente.
  7. Deixemo-nos de culpabilizar os outros: sempre que não queremos arcar com as consequências de determinado ato ou até mesmo para aliviar o peso na consciência, tendemos a colocar a culpa de algo, que provocou qualquer tipo de dano, em alguém. Não falo, somente, de culpabilizar publicamente alguém... Aliás, nem estava a pensar nisso: pensava nas vezes em que, na nossa mente, dizemos "Isto não foi culpa minha". E se queremos ser felizes temos de assumir os nossos erros e ultrapassá-los, deixá-los no passado, que é onde eles passam sempre a pertencer. Importante é também o perdoar: liberta-nos a nós e liberta o outro...
  8. Deixemo-nos de nos culpabilizar: aqui refere-se a todas as vezes em que nos culpamos de algo no qual até podemos nem ter tido interveniência. "Se o mundo está a desfazer-se em pedaços, a culpa é minha", pensamento que tenho muito recorrentemente. Mas como é que a culpa pode ser minha se eu sou uma coisa tão pequena, tão insignificante dentro de um universo infinito? Ainda por cima eu até faço reciclagem, preocupo-me com o ambiente, com os animais, tento poupar água, etc. Exagerei no exemplo e fiquei em tom de brincadeira, mas vocês entenderam... E mesmo quando a culpa de algo é nossa, há que ultrapassar. E pedir desculpa, se necessário.
  9. Deixemo-nos de medos: o medo é a maior causa de toda a nossa aparente incapacidade, o medo não nos deixa tentar, não nos deixa atingir novos patamares. O medo é dos piores sentimentos, é aquele monstro que vive debaixo da cama da criança, que a faz encolher-se entre os lençóis, de cabeça tapada, durante toda a noite. Torna-nos pequenos, incapazes, pessimistas, até derrotados...
  10. Riamo-nos, pelo menos, uma vez por dia: o dia pode estar a ser o pior de sempre, mas não sejamos pessimistas, porque o riso temos certo, façamos este favor a nós próprios. É das coisas que mais está em nós, muitas das vezes rimos ou sorrimos inconscientemente e isso faz-nos tãooo bem. Além da diversidade de fatores biológicos, todos nós sabemos o quão bem nos sentimos quando alguém nos sorri. Por que não sorrir para os outros também? E, já agora, por que não soltar umas gargalhadas, nem que seja pelo motivo mais absurdo? Faz bem. *blink eye*
E deixo também o conselho, e porque gostamos tanto de sextas feiras, vá-se lá saber porquê: aproveitem a sexta feira (e todos os outros dias como se fossem sexta), aproveitem julho, aproveitem o verão e vamos todos tentar seguir estas regras, que nem eu mesma tenho conseguido. E viva o pessimismo (ups) OTIMISMO!

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